SNA questiona os aeroportos de Guarulhos, Congonhas, Confins e Natal sobre práticas prejudiciais aos aeronautas
12 de setembro de 2025
O SNA enviou ofícios às empresas GRU Airport, Aena Brasil, BH Airport e Zurich Airport, administradoras dos aeroportos dde Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Confins (MG) e Natal (RN), respectivamente, questionando práticas que têm dificultado a apresentação dos aeronautas para assumirem suas programações.
Guarulhos
O SNA recebeu denúncias de tripulantes sobre dificuldades para acessar as áreas restritas do Aeroporto Internacional de Guarulhos. De acordo com os relatos, durante a chegada antecipada das tripulações, apenas um dos dois equipamentos de raio-X disponíveis permanece em funcionamento, gerando filas e atrasos na apresentação para voos, além de constrangimentos no cumprimento das programações.
Reforçamos que o correto seria a destinação de um equipamento para passageiros com prioridade e outro para funcionários e tripulantes. Desta forma, o sindicato solicitou a revisão do funcionamento dos equipamentos de raio-X, tendo em vista os impactos na mobilidade e pontualidade dos aeronautas.
Congonhas
Aeronautas relataram ao SNA que as bandejas menores, destinadas aos calçados no canal de inspeção do Aeroporto de Congonhas, foram retiradas e não houve reposição. Assim, os tripulantes têm sido obrigados a colocar sapatos nas mesmas bandejas utilizadas para bolsas, celulares, chaves, casacos e demais pertences de mão.
Tendo em vista que, além da falta de higiene, tal prática caracteriza falta de respeito aos usuários, o SNA solicitou à Aena Brasil que volte a disponibilizar as bandejas menores destinadas exclusivamente aos calçados, para assegurar a higiene adequada no procedimento de inspeção.
Confins
Há relatos de que os procedimentos de inspeção no raio-X do Aeroporto de Confins também têm dificultado o embarque dos tripulantes designados para assumir suas programações de voo. A exemplo do que vem ocorrendo em Guarulhos, há apenas um pórtico de inspeção, sem fila prioritária para os tripulantes, o que acarreta em atrasos e transtornos significativos aos aeronautas.
Além desse problema, chegou ao conhecimento do sindicato que que membros de uma tripulação foram retirados da fila para inspeções aleatórias, o que aumentou ainda mais a demora no processo de embarque e gerou constrangimentos desnecessários. O SNA solicitou a revisão das condições de inspeção e o fluxo de triagem de tripulantes.
Natal
De acordo com as denúncias recebidas, os detectores de metais do Aeroporto de Natal passaram a acusar a existência de metal em partes do uniforme, como cintos, sapatos, broches e crachás, o que tem atrasado o embarque dos aeronautas.
Além disso, os tripulantes estariam sendo submetidos a inspeções aleatórias reservadas sem que os APACs (Agentes de Proteção da Aviação Civil) sigam os procedimentos previstos, como garantir o direito de revista pessoal na presença de testemunha, em sala reservada e com discrição.
Foi solicitada a adoção de providências para reorientar os APACs, especialmente no que diz respeito ao cumprimento dos direitos dos inspecionados.
O SNA reforça que, conforme as regras da Icao (Organização da Aviação Civil Internacional), tripulantes devem estar sujeitos a procedimentos diferenciados, uma vez que oferecem menor grau de risco e têm acesso frequente às áreas restritas, que fazem parte de seu local de trabalho. Desta forma, os aeronautas que tiverem qualquer dificuldade para assumir suas programações devido a problemas na inspeção dos aeroportos podem e devem entrar em contato com o SNA.
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